Numa
economia em transição, que veio do extrativismo e caminha para a preservação,
alguns imperativos se instalam no universo das pequenas empresas.
Os
imperativos abaixo estão listados no relatório Tendências de
Sustentabilidade para os Pequenos Negócios, uma publicação desenvolvida
pelo Sebrae em conjunto com o Sistema de Inteligência Setorial (SIS) e o Centro
Sebrae de Sustentabilidade.
1) CADEIA
PRODUTIVA: as
grandes empresas estão exigindo cada vez mais que seus fornecedores adotem a
sustentabilidade na gestão. Os pequenos negócios que integram as cadeias
produtivas respondem às demandas da sustentabilidade e se alinham às práticas
dos seus clientes. Se são práticas insustentáveis podem perdê-los, além de
sofrer danos na imagem junto ao mercado.
2)
CONSUMO CONSCIENTE: como
decorrência do aumento no acesso à informação e ao fortalecimento dos
movimentos sociais, o consumidor brasileiro está mais consciente daquilo que
compra e do que descarta. Os resultados da última pesquisa da série
"Consumo Consciente" realizada em 2012 pelo Instituto Akatu (Rumo à
Sociedade do Bem Estar), indicam crescimento na adesão a práticas conscientes
de consumo. Os consumidores conscientes representam 5% da população.
Pela
“Pesquisa Akatu: Rumo à Sociedade do Bem-Estar”, lançada em 2013, os
brasileiros associaram felicidade à saúde para si e para a família (63%), à
possibilidade de conviver com familiares e amigos (60%) e a ter qualidade de
vida (36%). Todos esses aspectos superaram a preferência pela posse de bens
materiais ou por ter dinheiro (30%).
3)
COMPRAS PÚBLICAS: segundo
levantamento realizado pelo Sebrae em 2013, as pequenas empresas representam
hoje 57% dos R$ 40 milhões gastos pelo governo federal em compras públicas.
Como maiores compradores de produtos e serviços, as instituições governamentais
têm o poder de mudar as práticas de seus fornecedores. Essa nova prática tem
evoluído, adicionando nos editais de concorrência novas exigências que obrigam
o setor privado a estar em dia com as melhores práticas.
4)
INOVAÇÃO: o
reaproveitamento de resíduos, a racionalização de energia e a redução do uso de
água promovem a ecoeficiência empresarial e traçam novos modelos de inovação
que preservam o meio ambiente, geram emprego e incluem cada vez mais pessoas ao
acesso de bens e serviços. As pequenas empresas saem ganhando quando decidem
inovar, pois ao contrário do que acontece nas grandes empresas (processos
complexos e burocráticos), contam com mais agilidade e estão mais perto das
demandas do mercado.
Fonte: Eco Desenvolvimento
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