VIVAS

quarta-feira, 23 de janeiro de 2013

ONU estabelece grupo para criação dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável.




  A Assembleia Geral da ONU estabeleceu na terça-feira (22) um grupo de trabalho para criar os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), uma série de metas para reduzir a pobreza, promover a prosperidade global e o avanço social e proteger o meio ambiente. A criação deste grupo é um resultado direto do compromisso assumido pelos governos na Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável (Rio+20), que aconteceu em junho de 2012, no Rio de Janeiro.
  Durante a Rio+20, os governos concordaram em estabelecer um conjunto de metas para ajudar na implementação do desenvolvimento sustentável, e como base, serão usadas as metas de combate à pobreza, conhecidas como Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (ODM),  cujo prazo de implementação acaba em 2015. Os ODS deverão orientar os países na obtenção de resultados específicos dentro de um período de tempo específico, como, por exemplo, no acesso universal a energia sustentável e água limpa para todos. O documento final da Conferência, intitulado “O Futuro que Queremos”, também estabelece que os ODS sejam integrados à agenda de desenvolvimento das Nações Unidas pós-2015.
   O grupo de trabalho de 30 membros é composto por países de todas as regiões do mundo, e vai preparar um relatório sobre os ODS para a Assembleia possa discuti-lo em sua 68ª sessão, que começa em setembro.
Postado por: Adriane Kovatzh.

sexta-feira, 18 de janeiro de 2013

Verão: filtro solar e sacolinha de lixo.


   Chega o verão e com ele as campanhas para uso do filtro solar com seus índices assustadores de câncer de pele. Ok, essas campanhas são de extrema importância e este hábito deve SIM ser incorporado ao nosso dia-a-dia não somente no verão, mas durante todo o ano, mas vamos adicionar mais um item nas bolsas de praia?

SACOLINHA DE LIXO

   É apavorante quando saímos para dar aquela gostosa caminhada pela praia ao fim do dia e vemos aquela monstruosidade de lixo pela areia, sabendo que com a maré, logo mais, tudo estará no mar, contribuindo ainda mais para a poluição e sofrimento da tantos animais marinhos.
   E não vale levar a sacolinha e deixá-la na praia viu? Porque por mais absurdo que pareça, tem quem o faça!
   Já passou da hora da humanidade se conscientizar da realidade e mudar seus hábitos. Mesmo simples atitudes, podem fazer toda a diferença quando pode-se contar com todos. Não é mais assunto passado ou para ser tratado apenas dentro da sala de aula ou em fóruns de conscientização, é um assunto absolutamente PRESENTE e que deve ser praticado DIARIAMENTE.
    E para alertar ainda mais, segue abaixo um "breve resumo" do mal que o lixo pode causar não somente para a vida marinha, mas para nós, filhos, netos e em alguns casos até bisnetos. Pense nisso!



Fonte da Imagem: Ambiental Castelli

Autora: Adriane Kovatzh.

domingo, 6 de janeiro de 2013

A biologia da construção.



Mais do que bonita, mais do que sustentável, uma casa pode ser saudável. É o que defende um time de profissionais que se reuniu recentemente em São Paulo durante o III Congresso Internacional de Geobiologia e Biologia da Construção. Em foco, como o nome já diz, está a geobiologia, área que estuda o impacto do espaço sobre a qualidade de vida. Como se fosse uma medicina do hábitat, pronta para diagnosticar e curar algumas patologias da construção, esse conceito faz a ponte entre a saúde e o local habitado. "De aspectos técnicos, como a distribuição da planta, a escolha dos materiais e os princípios da boa arquitetura, a fatores menos convencionais, como a poluição eletromagnética e a existência de fendas ou veios d¿água subterrâneos, tudo afeta o morador", explica o geobiólogo Allan Lopes, coordenador do evento. Com base nisso, se você tem dificuldade para pegar no sono, vive estressado e ou não consegue se concentrar no escritório, é bom prestar atenção no teto que o abriga. Às vezes, o mal-estar vem de um projeto doente. 


EFEITOS NA SAÚDE 


A explicação não é tão misteriosa assim. Em 1982, a Organização Mundial da Saúde (OMS) reconheceu o termo Síndrome do Edifício Enfermo para prédios em que cerca de 20% dos ocupantes apresentam sintomas como fadiga, dor de cabeça, tosse seca, coriza e ardor nos olhos - sinais que desaparecem quando as pessoas se afastam do local e dos poluentes químicos, físicos e microbiológicos resultantes da má conservação dos filtros do ar-condicionado, do acúmulo de substâncias tóxicas e dos ácaros dali. 

Na concepção da geobiologia, essa definição só é um pouco mais abrangente e analisa também as energias sutis do terreno antes de dar um veredito sobre quão saudável é uma casa ou edifício erguido sobre ele. "Há estudos científicos provando que torres de transmissão celular provocam alterações fisiológicas. Outras pesquisas, mais empíricas, indicam que as fissuras e os veios d'água subterrâneos causam perturbações que levam ao estresse. Dependendo da intensidade, a saúde pode ficar bastante comprometida", diz Allan. 


O arquiteto e urbanista recifense Ormy Hütner Júnior que o diga. Especialista em construções sustentáveis e na detecção de patologias de obras civis - como problemas de impermeabilização -, ele resolveu investigar mais a fundo os efeitos das tais energias do terreno sobre a saúde. "Na faculdade, assisti a uma palestra do Mariano Bueno, espanhol especialista em geobiologia, e desde então tenho procurado usar esses conceitos no meu trabalho", conta. 


As construções sustentáveis buscam empregar matérias-primas ecológicas, sem substâncias nocivas (seja na tinta, no carpete ou na cola usada). A bioconstrução incorpora isso e agrega um diagnóstico sobre as eventuais radiações eletromagnéticas que podem ser emitidas. 


"Toda radiação afeta o metabolismo humano. É como se nossas células entrassem em ressonância com essa alteração iônica. Isso cria um estímulo desgastante e, com o tempo, debilita o sistema imunológico", explica Hütner. "O radônio, por exemplo, resultado da decomposição de átomos radioativos, sobe pelas fissuras geológicas até chegar à superfície da terra, e há estudos que o associam ao câncer de pulmão", acrescenta.