VIVAS

sexta-feira, 8 de outubro de 2010

TEMA 09: Ecossistemas

Olá, tudo bem?
Iremos estudar agora o tema Ecossistemas! O link disponível neste tema é um site bem legal que apresenta um resumo da matéria! Para acessar este link basta clicar no título! Ainda como complemento, logo abaixo no blog, existe um gadget intitulado TEMA 09, onde estão disponíveis vários links! Não deixe de realizar os exercícios deste tema, eles são muito importantes para a fixação do conteúdo!

TEMA 09 - EXERCÍCIOS 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9 E 10

1) (PUC-SP) O conjunto do ambiente físico e dos organismos que nele vivem é conhecido como:
a) biótopo
b) ecossistema
c) biomassa
d) bioma
e) comunidade

2) Com relação aos conceitos de HABITAT e NICHO ECOLÓGICO,marque a opção correta relacionada abaixo:
a) cobra e gavião ocupam o mesmo habitat.
b) preá e cobra estão no mesmo nicho ecológico.
c) gavião, cobra e preá estão no mesmo nicho ecológico.
d) cobras neste mesmo local ocupam o mesmo nicho ecológico.
e) preás podem ocupar o mesmo habitat, mas têm nichos ecológicos diferentes.

3) Suponha que em um terreno coberto de capim gordura vivem saúvas, gafanhotos, pardais, preás e ratos-do-campo. Nesta região estão presentes:
a) cinco populações.
b) seis populações.
c) duas comunidades.
d) seis comunidades.
e) dois ecossistemas.

4) Indivíduos de diversas espécies, que habitam determinada região,constituem:
a) um bioma.
b) uma sociedade.
c) uma população.
d) uma comunidade.
e) um ecossistema.

5) (UERJ) Mergulhando em águas costeiras, encontramos em uma rocha algas, cracas, anêmonas, estrelas-do-mar e ouriços-do-mar. As algas produzem seu próprio alimento. As cracas ingerem, com água, seres microscópios que nela vivem. As anêmonas comem pequenos peixes que ficam presos entre seus tentáculos. As estrelas-do-mar prendem seus “braços” os moluscos contra a rocha e sugam o animal de dentro da rocha. Os ouriços do mar raspam a rocha com seus “dentes”, alimentando-se de detritos. Em função do que foi descrito, pode-se afirmar que as algas e os animais citados apresentam diferentes
a) nichos.
b) habitats.
c) mimetismos.
d) competições.
e) biomas.

6) (UFF) Os principais produtores da cadeia biológica marinha são:
a) protozoários e copépodes;
b) medusas e corais;
c) diatomáceas e dinoflagelados;
d) organismos da fauna planctônica;
e) organismos da fauna bentônica.

7) (UBERLÂNDIA) O aproveitamento das algas pelo homem torna-se cada vez mais acentuado. Em certos países asiáticos, as algas já fazem parte da dieta humana. Neste caso o homem comporta-se como:
a) consumidor primário.
b) consumidor secundário.
c) consumidor terciário.
d) produtor.
e) decompositor.

8) (S. CARLOS) Em um ecossistema, com a passagem de energia de um nível trófico para outro, ela:
a) permanece igual.
b) aumenta sempre.
c) diminui sempre.
d) é totalmente perdida.
e) é totalmente aproveitada.

9) (FUVEST) Um dos perigos da utilização de inseticidas clorados é que eles são muito estáveis e permanecem longo tempo nos ecossistemas. Em vista disso, dada a cadeia alimentar:
Capim -> inseto -> pássaro -> cobra -> gavião
é de esperar que a maior concentração de DDT por quilo de organismo seja encontrada em:
a) cobra
b) gavião
c) pássaro
d) inseto
e) capim

10) (Fuvest-SP) Cobras que se alimentam exclusivamente de roedores são consideradas:
a) produtores.
b) consumidores primários.
c) consumidores secundários.
d) consumidores terciários,
e) decompositores.

quinta-feira, 30 de setembro de 2010

RESPOSTAS: QUESTÕES DISCURSIVAS

1) a) O desenvolvimento econômico capitalista desde seu início se caracterizou pela utilização dos recursos naturais para a obtenção de lucros, mas essa tendência se acentuou a partir do final do século XVIII com as revoluções industriais e os avanços tecnológicos. A natureza passou a ser vista como fonte inesgotável de recursos para sustentar a produção de mercadorias, o que contradiz a concepção de preservação dos recursos naturais. O que é possível fazer, numa tendência que aos poucos vai se consolidando, é utilizar a natureza de forma racional, dentro de uma concepção de conservação dos recursos.
b) Conservação dos ecossistemas naturais pressupõe o desenvolvimento sustentável, ou seja, a apropriação racional e não-predatória dos recursos naturais. Preservação implica a manutenção dos ecossistemas em seu estado original, minimizando a interferência humana.

2) A difusão na sociedade capitalista, principalmente nos países desenvolvidos, de uma ideologia consumista, segundo a qual a elevação do padrão de vida, o aumento da satisfação pessoal e até a garantia de felicidade passam pelo maior consumo de bens e serviços, levou a um aumento exagerado do consumismo, impulsionado pela publicidade em todo tipo de mídia. Muitos produtos são descartáveis; a moda e a obsolescência planejada tornam bens ultrapassados em pouquíssimo tempo; a busca desenfreada pela satisfação das necessidades leva ao consumo de uma infinidade de supérfluos porque, muitas vezes, as “necessidades” são inventadas, forjadas pela propaganda e pelo marketing. Tudo isso exige a utilização de recursos naturais que serão transformados em bens de consumo, cada vez numa escala maior, muito além das reais necessidades de subsistência do ser humano. Torna-se cada dia mais difícil compatibilizar a satisfação crescente do consumismo e a utilização racional das reservas naturais.

3) As ONGs ganharam projeção com a tomada de consciência dos graves problemas socioambientais provocados pelo sistema produtivo humano (sobretudo o capitalista, já que o socialista acabou, embora tenha deixado grandes estragos ecológicos) e diante do descaso dos governos e empresas em relação a muitos desses problemas. Há ONGs que lutam por diversas causas - socioeconômica, política, direitos humanos, saúde, meio ambiente dentre outras.

domingo, 26 de setembro de 2010

QUESTÕES DISCURSIVAS

Vamos trabalhar um pouco mais? Que tal refletir um pouco sobre crescimento econômico e desenvolvimento sustentável? Responda as seguintes questões:

1 (UNICAMP-SP). Apenas quando você tiver cortado a última árvore, pescado o último peixe e poluído o último rio, vai descobrir que não pode comer dinheiro.
Fala de um ancião americano citada em Vandana Shiva, Ecodesenvolvimento, 1989.
Esse texto permite-nos refletir sobre a necessidade de revisão do atual modelo de desenvolvimento econômico, mesmo considerando as soluções técnicas que já foram encontradas, na tentativa de superar os problemas advindos do esgotamento dos recursos naturais. Com base nessas considerações, responda:
a) Por que o desenvolvimento econômico capitalista está em contradição com a concepção de preservação dos recursos naturais?
b) Qual é a diferença entre conservação e preservação dos ecossistemas naturais?

2 (UFPR). Comente a seguinte afirmação: O esgotamento das reservas naturais não ocorre somente pelo consumo, mas também pela forma inadequada de consumo.

3 (UFV-MG). Na última década [1990], tem chamado a atenção o vertiginoso crescimento de um tipo de instituições denominadas ONGs (Organizações Não-Governamentais) não apenas no Brasil como em todo o mundo. Essa pujança, dinamismo e atuação na sociedade adquiriram tamanho vulto, que já se fala que as ONGs constituem um setor à parte, o chamado Terceiro Setor, para além do público e do privado (governos e empresariado). Aponte e explique uma causa desse fenômeno.

Uma nova postagem com as respostas será efetuada em 30/09 (Quinta-feira) - Aguardem!

TEMA 08: Desenvolvimento Sustentável I

Como aliar meio ambiente e economia
Cláudio Mendonça
Especial para a Página 3 Pedagogia & Comunicação

O desenvolvimento da ciência e da tecnologia, no século 20, serviu tanto para promover a melhoria da qualidade da vida do ser humano, quanto para ampliar a sua capacidade de autodestruição. Entre as heranças nefastas do último século, encontram-se o desgaste sem precedentes dos recursos naturais, os efeitos lesivos da poluição do ar e das águas, a destruição das matas e da biodiversidade do planeta.
No início da década de 1960, os movimentos ecológicos já advertiam sobre as graves ameaças que estavam impostas à biosfera. As manifestações e discussões naquela década apontavam, também, para a insustentabilidade do modelo de desenvolvimento baseado no ideal de consumo e crescimento econômico acelerado. Assim, aos poucos, os temas ambientais foram sendo incorporados aos programas de governo das nações, aos partidos políticos e à agenda dos organismos internacionais.
Conferência de Estocolomo
O primeiro grande debate mundial sobre os temas ambientais tem como referência a Conferência de Estocolmo, promovida pela ONU, na Suécia, em 1972 (1ª Conferência Internacional para o Meio Ambiente Humano). Até então, esse foi o maior evento de dimensão internacional dedicado exclusivamente à avaliação das relações sociedade e natureza. O dia 5 de junho, que marcou o início dos trabalhos da Conferência, foi oficializado pela ONU como o "Dia Mundial do Meio Ambiente".
Na década de 1970, o mundo vivia no auge da Guerra fria. Os países socialistas ligados à hoje extinta União Soviética não compareceram ao evento de Estocolmo. Esses países boicotaram a conferência, em solidariedade à Alemanha Oriental, cuja participação foi vetada pela ONU.
Sem a presença dos países socialistas, o principal embate do encontro de Estocolmo ocorreu entre os países desenvolvidos do hemisfério Norte e os países subdesenvolvidos do Sul. Enquanto os países do Norte, de modo geral, defendiam a necessidade de implementar políticas ambientais rigorosas, os países do Sul reclamavam o direito de perseguir o desenvolvimento econômico e investir na industrialização.
O mundo subdesenvolvido não demonstrou nenhum interesse em adotar mecanismos de proteção ambiental que bloqueassem as suas metas de crescimento econômico. Os representantes desses países argumentavam que o crescimento econômico era prioritário e necessário para modificar a condição social precária em que vivia boa parte dos povos do mundo.
Uma conclusão contraditória
Essas divergências levaram a resultados práticos pouco promissores. Para contemplar as diversas posições, a "Declaração de Estocolmo" estabeleceu uma carta de princípios em que os países desenvolvidos concordavam com a necessidade de transferir tecnologia e dar apoio financeiro aos países dispostos a adotarem medidas ambientais corretas. Contudo, em contradição com o próprio princípio e objetivo da conferência, considerava que a conquista do desenvolvimento econômico era uma meta tão prioritária quanto a preservação do meio ambiente.
Nesse sentido, a posição brasileira na Conferência de Estocolmo foi tristemente exemplar, ao declarar que o país abria as suas portas para a instalação das indústrias poluidoras que tanto incomodavam a população dos países do Norte. Deixava clara a idéia de que o Brasil preferia promover o crescimento econômico a qualquer custo a se dedicar a políticas ambientais.
Na verdade, o grande avanço de Estocolmo foi o de sensibilizar a sociedade mundial para os graves problemas ambientais que podiam e ainda podem colocar em risco a sobrevivência da humanidade. A criação do PNUMA - Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente - foi um de seus resultados concretos. O PNUMA passou a ser a agência da ONU responsável pela promoção de ações internacionais e nacionais relacionadas à proteção do meio ambiente.
Visões de meio ambiente
Pelo menos três concepções sobre a relação da sociedade humana com o meio ambiente, foram bem estabelecidas nessa primeira grande discussão internacional. Para começar, podemos citar o desenvolvimentismo, que defende o crescimento econômico a qualquer custo e não considera os danos ambientais nem a possibilidade de esgotamento dos recursos naturais. Essa concepção confunde crescimento econômico com desenvolvimento e estimula o consumo crescente de energia e de recursos naturais.
Em um lado totalmente oposto, encontra-se o preservacionismo, amparado na idéia de que -no atual estágio do desenvolvimento da produção - é necessária uma postura radical de preservação ambiental. Essa corrente teve origem nos Estados Unidos, na verdade, ainda no século 19. Ela foi responsável pela criação de importantes parques nacionais destinados à salvação da natureza original, como são os casos do Parque Nacional de Yellowstone (1872), do Sequoia Park (1890) e muitos outros. Em outras palavras, o preservacionismo defende a proteção integral de determinado ecossistema com o objetivo de garantir a sua intocabilidade.
Já o conservacionismo é um meio termo entre as duas correntes anteriores. Admite a exploração dos recursos naturais, de forma racional e eficiente. Conservar significa, portanto, utilizar a natureza, mas garantindo a sua sustentabilidade. Não significa guardar os recursos naturais e sim consumir adequadamente: atender às necessidades do presente, levando em consideração a necessidade do uso desses recursos no futuro. A visão conservacionista tem caracterizado a maioria dos movimentos ambientalistas e tornou-se consenso entre a maioria dos países, sendo o princípio que norteia a política de desenvolvimento sustentável.

TEMA 08: Desenvolvimento Sustentável II

Recursos renováveis e não-renováveis
Tanto preservacionistas quanto conservacionistas consideram que a questão ambiental não está restrita aos tipos de recursos utilizados - renováveis ou não-renováveis - e sim aos recursos naturais em geral. Recursos renováveis são aqueles que, uma vez utilizados, podem ser recuperados, como a vegetação, a água, o ar e o solo. Os recursos não-renováveis são aqueles que se esgotam, ou seja, que não podem ser repostos, como os minérios: o petróleo, o carvão, o ferro, o manganês, o alumínio e outros.
De fato, essa classificação encontra limitações, pois a exploração intensa de uma floresta, a utilização de extensas áreas para produção agropecuária ou a poluição de um rio pode levar à destruição irreversível de um ecossistema. É também o caso do ar, cuja qualidade tem sido comprometida com a emissão de gases que alteram a sua composição natural e tem provocado alterações climáticas em todo o planeta. Portanto, apesar de serem classificados como renováveis, alguns recursos não podem ser utilizados de forma inadequada sem uma atitude que vise a sua conservação em longo prazo.
Desenvolvimento sustentável
Em 1973, um ano após a Conferência de Estocolmo foi elaborado o conceito de ecodesenvolvimento, mencionado pela primeira vez por Maurice Strong, Secretário Geral da Estocolmo/72. O ecodesenvolvimento - cujos princípios básicos foram formulados posteriormente por Ignacy Sachs - valoriza as possibilidades de um desenvolvimento capaz de criar um bem estar social, a partir das particularidades e anseios das populações locais. É contra a padronização do modelo de desenvolvimento dos países ricos ocidentais, baseado na sociedade de consumo. Propõe também a necessidade de um modelo de desenvolvimento apoiado na preservação dos recursos naturais.
Em 1983 a ONU criou a Comissão Mundial sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento, presidida pela primeira-ministra norueguesa, Gro Harlem Brundtland. Essa comissão realizou uma ampla avaliação dos problemas ambientais relacionadas ao desenvolvimento econômico. Seu trabalho resultou na publicação de um extenso relatório intitulado "Nosso Futuro Comum", publicado em 1987 (Relatório Brundtland). Nele, ficou consolidado o conceito de desenvolvimento sustentável, apoiado em políticas conservacionistas capazes de promover o desenvolvimento, sem a dilapidação dos recursos do planeta. Enfim, um modelo de desenvolvimento que garanta a qualidade de vida hoje, mas que não destrua os recursos necessários às gerações futuras.
Algumas de suas recomendações propunham a redução do uso de matérias-primas e energia, uso de fontes de energia renováveis, limitação do crescimento populacional, combate à fome, preservação dos ecossistemas, industrialização ecologicamente equilibrada, satisfação de necessidades básicas para toda a humanidade, modificação dos valores e padrões da sociedade de consumo e a responsabilidade do Estado na implementação de políticas baseadas na justiça e eqüidade social. A sua viabilização depende da inclusão de políticas ambientais no processo de tomada de decisões econômicas.
O conceito de desenvolvimento sustentável, apoiado numa visão ética indiscutível, comprometida em preservar a natureza para as gerações futuras, tornou-se consensual em quase todo o mundo. No entanto, a sua viabilidade prática ainda precisa ser avaliada, pois é difícil definir até que ponto a exploração econômica é compatível com a manutenção de um ambiente saudável.

TEMA 08 - EXERCÍCIOS 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7 E 8

1 (UFSC-SC). A questão ambiental tem-se caracterizado como uma das grandes preocupações do mundo moderno. Muitos dos recursos utilizados na produção industrial são extraídos diretamente da natureza, causando-lhe prejuízos por vezes incalculáveis. Hoje, é bastante corrente a reutilização e/ou reciclagem de muitos produtos, bem como uma maior preocupação com medidas anti-poluição, além de uma melhoria na educação, quando se refere à questão do meio ambiente. Tudo isso como medida para que no futuro possamos ter um ambiente propício à continuidade das atividades econômicas e, principalmente, viável à própria vida. Com relação a essa temática, é correto afirmar que:
01. A preocupação com a degradação ambiental é legítima e oportuna, pois muitos recursos necessários à vivência humana poderão se esgotar em pouco tempo.
02. A inquietação por questões ambientais é um exagero, fruto apenas de discussões de inúmeros grupos ecológicos radicais.
04. Com um sistema socioeconômico voltado principalmente à produção de mercadorias, visando basicamente ao lucro, torna-se difícil, sob o capitalismo, a não degradação dos recursos naturais.
08. Não há problemas quanto aos recursos minerais, pois os estudos garantem, para qualquer caso (água, minérios, fontes de energia térmica), reservas suficientes para os próximos 500 anos.
16. Com a queda no processo de urbanização, diminuirão vertiginosamente os problemas socioambientais, tanto nas cidades quanto no meio rural.

2 (UNIRIO-RJ). A idéia de desenvolvimento sustentável tem sido cada vez mais discutida junto às questões que se referem ao crescimento econômico. De acordo com este conceito considera-se que:
a) o meio ambiente é fundamental para a vida humana e, portanto, deve ser intocável.
b) os países subdesenvolvidos são os únicos que praticam esta idéia, pois, por sua baixa industrialização preservam melhor o seu meio ambiente do que os países ricos.
c) ocorre uma oposição entre desenvolvimento e proteção ao meio ambiente e, portanto, é inevitável que os riscos ambientais sustentem o crescimento econômico dos povos.
d) se deve buscar uma forma de progresso socioeconômico que não comprometa o meio ambiente sem que, com isso, deixemos de utilizar os recursos nele disponíveis.
e) são as riquezas acumuladas nos países ricos em prejuízo das antigas colônias, durante a expansão colonial, que devem, hoje, sustentar o crescimento econômico dos povos.

3 (PUC-SP). Relatórios internacionais, entre eles o do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente... afirmam que já foi ultrapassado o limite da sustentabilidade planetária em matéria de recursos naturais, de energia, de ocupação de solos e exploração do mar, etc... já estamos mais de 20% além da capacidade de reposição da biosfera, com o déficit aumentando ano a ano....
NOVAES, Washington. Uma nova estratégia. Disponível em: .
Assinale a afirmativa incorreta sobre a questão da sustentabilidade do planeta.
a) Se a maioria dos habitantes da Terra passar a consumir como boa parte dos norte-americanos, aumentará o risco para a sustentabilidade, já que o consumo per capita das populações dos países pobres é muito inferior.
b) Estima-se que, até meados do século XXI, mais 2,5 bilhões de pessoas se somarão aos atuais 6,1 bilhões de habitantes e espera-se que com qualidade de vida aceitável, o que pode implicar maior sobrecarga sobre a biosfera.
c) A resistência dos EUA em ratificar o compromisso de diminuição da emissão de "gases estufa" (Protocolo de Kyoto) pode vir a agravar as possibilidades de reprodução da Biosfera.
d) O resultado da Rio + 10 (Cúpula Mundial de Desenvolvimento Sustentável) não é animador, pois metas de longo prazo não foram atingidas e os compromissos assumidos na Rio 92 ficaram longe de ser cumpridos a contento.
e) O risco da sustentabilidade do planeta vem crescendo com a diminuição acelerada do número de pessoas que vivem com menos de U$2 por dia (avaliados atualmente em 800 milhões), o que está implicando aumento de consumo.

4 (PUC-MG). A Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento, realizada em 1992 no Rio de Janeiro, propôs as seguintes medidas, exceto:
a) a implantação de um modelo de desenvolvimento sustentável para o século XXI para não comprometer as necessidades das gerações futuras.
b) uma série de medidas que visam diminuir a emissão de poluentes pelas fábricas, com o objetivo de impedir a destruição da camada de ozônio.
c) um enérgico controle de natalidade para os países subdesenvolvidos par eliminar a pobreza no próximo século.
d) uma convenção para frear a destruição da flora e da fauna para preservar a biodiversidade especialmente nas florestas tropicais.
e) resoluções visando alterar o modelo consumista de desenvolvimento vigente no mundo para minimizar os impactos ambientais no planeta.

5 (UFRRJ). A inevitável devastação ambiental decorrente do processo de desenvolvimento industrial é um "quadro" que começa a se modificar a partir da defesa pública de um novo conceito: O DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL.
O uso dessa expressão tem a finalidade de
a) sustentar a inevitável necessidade do desenvolvimento.
b) garantir que o desenvolvimento contemporâneo não se sustenta.
c) sustentar o meio ambiente em detrimento do desenvolvimento.
d) propor a conciliação do desenvolvimento com o meio ambiente.
e) divulgar a insustentável situação do meio ambiente.

6 (UNIRIO). A idéia de DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL tem sido cada vez mais discutida junto às questões que se referem ao crescimento econômico. De acordo com este conceito considera-se que:
a) o meio ambiente é fundamental para a vida humana e, portanto, deve ser intocável.
b) os países subdesenvolvidos são os únicos que praticam esta idéia, pois, por sua baixa industrialização preservam melhor o seu meio ambiente do que os países ricos.
c) ocorre uma oposição entre desenvolvimento e proteção ao meio ambiente, e, portanto, é inevitável que os riscos ambientais sustentem o crescimento econômico dos povos.
d) se deve buscar uma forma de progresso socioeconômico que não comprometa o meio ambiente sem que, com isso, deixemos de utilizar os recursos nele disponíveis.
e) são as riquezas acumuladas nos países ricos em prejuízo das antigas colônias, durante a expansão colonial, que devem, hoje, sustentar o crescimento econômico dos povos.

7 (UMC-SP). Quando a questão a considerar trata dos impactos ambientais provocados pela intervenção do homem na natureza, sendo esta entendida apenas como fonte de lucros, é correto afirmar que
a) O "ecocapitalismo" ou "capitalismo verde", proposta de modelo de desenvolvimento dos anos 80, garantia o aproveitamento mais intensivo de matérias-primas não-renováveis.
b) O período técnico-científico do capitalismo favoreceu a busca de soluções para os impactos ambientais, no desenvolvimento das sociedades de consumo.
c) A exploração dos recursos naturais não-renováveis e a orientação dos investimentos em regiões como a da Amazônia atendem a um modelo ecologicamente sustentável.
d) A concepção de desenvolvimento sustentável surgiu em Estocolmo, em 1972, para conciliar posições a favor do "desenvolvimento a qualquer custo".
e) As sociedades sustentáveis baseiam-se em igualdade econômica, justiça social, preservação da integridade ecológica e da diversidade cultural.