VIVAS

terça-feira, 4 de dezembro de 2012

Emissões de CO2 batem novo recorde em 2011.



As emissões globais de dióxido de carbono bateram um novo recorde em 2011. Pelo menos é o que aponta nova pesquisa realizada pelo Instituto de Energia Renovável da Alemanha (IWR). De acordo com o estudo, no ano passado, o mundo liberou 34 bilhões de toneladas de CO2 na atmosfera, quantidade 2,5% superior ao último recorde de emissões do planeta, registrado em 2010.

E mais: se a atual tendência de aumento for mantida, a liberação de CO2 na atmosfera irá ter um acréscimo de mais 20% até 2020, aponta o levantamento. Isso representa uma emissão anual de mais de 40 bilhões de toneladas de dióxido de carbono no ar.

China e Estados Unidos, que já são famosos por serem os maiores poluidores do planeta, "seguem empenhados" para não perder o título. Na pesquisa do IWR eles aparecem, disparados, como os países que mais emitiram em 2011. A nação oriental foi responsável por 8,87 bilhões de toneladas de CO2 na atmosfera no ano passado, ocupando a primeira posição do ranking, enquanto a "terra do Tio Sam" aparece com 6,02 bilhões de toneladas.

O terceiro lugar ficou com a Índia, que emitiu 1,78 bilhão de tonelada em 2011 - ou seja, menos de um terço do que o segundo colocado, EUA, emitiu. Já o Brasil ocupou a 12ª posição do ranking, responsável pela liberação de 488 milhões de toneladas de dióxido de carbono no ano passado - mais do que México (464 milhões), Indonésia (453 milhões) e África do Sul (452 milhões).

O mundo precisa de cortes, sem precedentes.

De acordo com relatório da PricewaterhouseCoopers (PwC), o mundo vai ter de cortar as taxas de emissões de carbono em um nível sem precedentes até 2050, para evitar que temperaturas globais subam mais que 2 graus centígrados neste século.
De acordo com a pesquisa, o índice de emissões precisa ser cortado em uma média de 5,1% por ano, começando imediatamente até 2050. Cientistas do clima advertem que a chance de limitar o aquecimento está se tornando menor. As emissões globais aumentaram 3% em 2011, atingindo um recorde, de acordo com a Agência Internacional de Energia.
Mesmo que a taxa de 5% seja alcançada no longo prazo, a descarbonização não terá progresso imediato, o que significa que cortes futuros terão de ser ainda maiores.

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