VIVAS

quarta-feira, 10 de dezembro de 2014

ISO 26000: Promova princípios ambientais na organização

As decisões e atividades das organizações invariavelmente têm um impacto no meio ambiente, independentemente de onde elas estejam localizadas. Esses impactos podem estar associados ao uso de recursos por parte da organização, à localização de suas atividades, à geração de poluição e resíduos e aos impactos de suas atividades, produtos e serviços nos habitats naturais.

Para reduzir esses impactos ambientais, convém que a organização adote uma abordagem integrada, que leve em consideração as implicações – econômicas, sociais, na saúde e no meio ambiente – de suas decisões e atividades, direta e indiretamente.

Convém que uma organização respeite e promova os seguintes princípios ambientais:

- Responsabilidade ambiental: Além da obediência a leis e regulamentos, convém que uma organização assuma responsabilidade pelos impactos ambientais causados por suas atividades em áreas rurais ou urbanas e no meio ambiente como um todo. Convém que, em reconhecimento aos limites ecológicos, a organização atue visando à melhoria de seu próprio desempenho, assim como desempenho de quem está dentro de sua esfera da influência;

- Princípio da precaução: Extraído da Declaração do Rio sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento e subsequentes declarações e acordos, que desenvolvem o conceito de que, onde houver ameaças de danos graves ou irreversíveis ao meio ambiente ou à saúde humana, convém que a falta de certeza científica absoluta não seja usada como razão para postergar medidas eficazes em função dos custos para impedir a degradação ambiental ou danos à saúde humana. Ao considerar a relação custo-benefício de uma medida, convém que a organização considere os custos e benefícios em longo prazo dessa medida, e não somente os custos econômicos de curto prazo para a organização;

- Gestão de risco ambiental: Convém que uma organização implemente programas usando uma perspectiva baseada em riscos e na sustentabilidade, para avaliar, evitar, reduzir e mitigar riscos e impactos ambientais de suas atividades. Convém que a organização desenvolva e implemente atividades de conscientização e procedimentos de resposta a emergências para reduzir e mitigar impactos ambientais na saúde e na segurança, causados por acidentes, e para divulgar informações sobre incidentes ambientais às autoridades competentes e às comunidades locais;

- Poluidor pagador: Convém que a organização arque com os custos da poluição causada por suas atividades de acordo com a extensão do impacto ambiental na sociedade e a ação corretiva exigida, ou na medida em que a poluição ultrapassa um nível aceitável. Convém que a organização se esforce para internalizar o custo da poluição e quantificar os benefícios econômicos e ambientais de prevenir a poluição em vez de mitigar seus impactos com base no princípio do “poluidor pagador”. A organização pode escolher cooperar com outros no desenvolvimento de instrumentos econômicos, como fundos de contingência para arcar com os custos de incidentes ambientais de vulto.


Fonte: Eco Desenvolvimento

terça-feira, 9 de dezembro de 2014

2014 pode ser o ano mais quente que se tem registro


Este ano está prestes a se tornar o mais quente de que se tem registro, afirmou a Organização Meteorológica Mundial (OMM), da ONU, na quarta-feira, 03/12. O calor recorde se deve, principalmente, às altas temperaturas registradas na superfície dosoceanos, que, provavelmente, continuarão elevadas até o fim de dezembro. A OMMaponta que o aquecimento é um fator de desequilíbrio do clima mundial, podendo provocar inundações e secas extremas, de que é exemplo a estiagem em São Paulo, segundo a entidade.

De acordo com dados divulgados pela OMM na Conferência Climática das Nações Unidas, a COP 20, a temperatura média global nos dez primeiros meses deste ano ficou 0,57 grau Celsius acima da média de 14 graus Celsius entre 1961 e 1990, período usado como referência pela agência da ONU. Considerando-se apenas o padrão dos últimos dez anos, a média foi 0,09 grau Celsius maior.
Se a temperatura global se mantiver elevada, 2014 será mais quente que 2010, 2005 e 1998, até agora os anos mais quentes. Contando com 2014, 14 dos 15 anos mais quentes da história pertencem ao século XXI. Os registros de temperaturas globais confiáveis datam de aproximadamente 1850.

“O que vimos neste ano é consistente com o que esperamos de um clima em mudança”, disse Michel Jarraud, secretário-executivo da OMM, em comunicado. “Emissões recorde de gases de efeito estufa associadas às concentrações de gases na atmosfera estão levando o planeta para um futuro incerto e inóspito.”
No mês passado, a Agência Oceânica e Atmosférica dos Estados Unidos (NOAA) já havia afirmado que os dez primeiros meses de 2014 foram os mais quentes do planeta desde o início dos registros de temperatura em 1880.

SECA EM SÃO PAULO

As altas temperaturas tiveram um impacto severo em todo o mundo, e a OMM usa a capital paulista para exemplificar o que pode acontecer em outros lugares. “A cidade deSão Paulo foi particularmente afetada por uma severa falta de água. Partes do Nordeste e algumas áreas do centro do Brasil estão em um estado de seca severa que já se estende por mais de dois anos”, diz o comunicado. Também há seca na China, na Austrália e no Canadá e em Estados americanos, como Califórnia, Nevada e Texas, a quantidade de chuva foi inferior a 40% da média registrada entre 1961 e 1990.
Se, no segundo semestre, faltou água em São Paulo, em maio as chuvas superaram as médias anuais em 250% no Paraguai, no sul da Bolívia e em partes do Sul e Sudeste do Brasil. O Rio Paraná transbordou, com 200 000 moradores da região afetados, principalmente no Paraguai. Buenos Aires, na Argentina, também sofreu com as fortes chuvas. Na Grã-Bretanha, foram doze tormentas e o inverno mais chuvoso já registrado, 177% acima da média. Em maio, inundações atingiram 2 milhões de pessoas nos Balcãs, além de milhões de outros no Paquistão e em Bangladesh. Na Turquia, as chuvas chegaram a ser 500% superior à média anual. Em setembro, o sul da França registrou maiores chuvas desde anos 1950.

EFEITO ESTUFA

O calor intenso registrado nos oceanos está ligado à concentração recorde de gases de efeito estufa na atmosfera. De acordo com OMM, os oceanos absorvem 93% da energia em excesso na atmosfera. O resultado disso é o degelo de placas inteiras nos dois polos do planeta. No dia 17 de setembro, o gelo no Ártico chegou a 5,02 milhões de quilômetros quadrados, o sexto menor da história.

Apesar de todos os esforços internacionais, a OMM alerta que a concentração de gás carbônico, metano e outros gases segue aumentando. No caso do gás carbônico, a taxa é de 142% acima da era pré-industrial. A elevação entre 2012 e 2013 foi a maior jamais registrada em apenas um ano.

Fonte: Planeta Sustentável 

terça-feira, 2 de dezembro de 2014

Sustentabilidade aplicada aos negócios

Objetivos do curso Sustentabilidade aplicada aos negócios: orientações para gestores
- Apresentar os principais fatos e conceitos relativos à sustentabilidade;
- Provocar reflexão nos participantes do curso sobre seus hábitos e atitudes em relação à sustentabilidade;
- Conhecer as possibilidades de mudança na gestão empresarial.


Professor-Autor: Roberta de Carvalho Cardoso
Doutora com estudos na área de Sustentabilidade pela Fundação Getulio Vargas/EAESP e Pós-Graduada em Administração, com ênfase em Marketing, pela Fundação Getulio Vargas/EAESP e pelo ISA/Institut Supérieur dês Affaires, Jouy-em-Josas, França. Atualmente, é professora da FGV/EAESP e do SENAC. Atua ainda como Coordenadora Técnica do Programa de Responsabilidade Social e Sustentabilidade no Varejo da FGV-EAESP, como Conselheira do Conselho Regional de Adestração do Estado de São Paulo (CRASP) e como membro do Grupo de Ética e Sustentabilidade do CRASP. Além de instrutora e consultora do Instituto Ethos, é também, autora de artigos sobre Responsabilidade Social e Sustentabilidade.



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